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Esta prática está diretamente relacionada a redução dos impactos ambientais, pois ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e otimizar o tratamento de resíduos. Além disso, também se relaciona à economia circular, um modelo que busca a redução de resíduos e o reaproveitamento de materiais para a produção de novos produtos.
Empresas comprometidas com a sustentabilidade e a conformidade ambiental precisam incorporar a segregação de resíduos em seu processos. Neste artigo, entenda a importância dessa prática, os benefícios e obrigações legais para diferentes setores da economia.
O que é a segregação de resíduos?
A segregação de resíduos é um processo de separação de diferentes materiais descartados em diferentes categorias, com base em suas propriedades e destinação final. Cada tipo de resíduo requer um tratamento específico para evitar danos ambientais e garantir a disposição final correta.
Eles classificados em:
- Resíduos orgânicos: incluem restos de alimentos e materiais biodegradáveis que podem ser compostados ou transformados em biogás.
- Resíduos recicláveis: abrangem plásticos, metais, vidros e papéis que podem ser reprocessados para fabricação de novos produtos.
- Resíduos perigosos: compostos por substâncias químicas e materiais tóxicos que exigem tratamento especial para evitar contaminação.
- Resíduos não recicláveis: materiais que não possuem valor de reciclagem e devem ser destinados a aterros sanitários ou incinerados.
Qual a importância da segregação de resíduos?
A segregação de resíduos é uma prática crítica para a preservação do meio ambiente e para a gestão eficiente dos recursos de uma empresa.
Ao adotar a segregação de resíduos é possível reduzir a quantidade de lixo enviada para aterros sanitários e minimizar a poluição dos solos, águas e ar.
Separando adequadamente os resíduos, aumenta-se a eficácia dos processos de reciclagem e compostagem, possibilitando a recuperação de materiais valiosos que seriam descartados.
Além disso, a segregação facilita o tratamento adequado de resíduos perigosos, diminuindo o risco de contaminação ambiental e danos à saúde humana.
Já para as empresas, a segregação de resíduos pode resultar em otimização de custos relacionados ao descarte e ao tratamento de resíduos. Separar adequadamente esses materiais, facilita a reciclagem interna ou externa, gerando receitas adicionais ou reduzindo gastos com aterros e incineradores.
Outra questão é que ao adotar esse processo, as empresas demonstram compromisso com a gestão sustentável de resíduos, e fortalecem sua imagem de responsabilidade socioambiental, o que é altamente valorizado por clientes e investidores.
Conheça as obrigações legais relacionadas a segregação de resíduos
A segregação de resíduos não é apenas uma prática recomendada, mas, em muitos casos, uma obrigação legal.
No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece diretrizes para a gestão de resíduos, incluindo a obrigatoriedade da segregação de resíduos em diversos setores. A legislação visa promover a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, incentivando a redução, reutilização e reciclagem de resíduos.
A PNRS exige que grandes geradores de resíduos, como indústrias e empresas do agronegócio, realizem a segregação adequada de seus resíduos, além de desenvolverem planos de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS). Empresas que não cumprem essas exigências podem enfrentar multas e outras penalidades legais.
Quais empresas são obrigadas a segregar resíduos?
Diversos setores são obrigados a realizar a segregação de resíduos conforme a legislação brasileira. Essas empresas incluem:
- Indústrias de grande porte: principalmente as que trabalham com químicos, metais e eletrônicos.
- Setores de agronegócio: empresas agrícolas que geram grandes volumes de resíduos orgânicos e químicos.
- Empresas de construção civil: geram resíduos volumosos, como entulhos e materiais de construção, que precisam ser segregados e destinados corretamente.
A não conformidade com as regulamentações pode resultar em cobranças financeiras e até a suspensão de operações. Isso, sem falar no impacto negativo perante consumidores e parceiros de empresas que não cumprem a legislação.
Como implementar a segregação de resíduos de forma eficiente
Implementar essa prática de forma eficiente requer uma abordagem estratégica e integrada. Neste caso, o compromisso com a sustentabilidade, a educação dos colaboradores e o uso de tecnologias adequadas desempenham papéis essenciais.
Identificar e classificar
O primeiro passo é identificar e classificar todos os resíduos gerados pelas atividades da empresa. Isso envolve categorizar os resíduos como perigosos, recicláveis, orgânicos, ou rejeitos, facilitando a destinação adequada. Um inventário detalhado permite um controle maior e direciona as ações corretas para cada tipo de resíduo.
Estabelecer áreas de segregação
É essencial criar áreas específicas na empresa para a separação dos resíduos. Isso garantirá que cada tipo de material seja depositado em local correto, de acordo com sua classificação. Para otimizar a coleta e evitar contaminação, essas áreas devem ser sinalizadas de forma clara e acessíveis aos colaboradores.
Capacitar e treinar os colaboradores
A conscientização e o treinamento dos colaboradores são fundamentais para o sucesso da segregação de resíduos. A equipe precisa entender a importância dessa prática, o impacto ambiental e as consequências legais de não realizar a separação corretamente. Investir em educação contínua promove maior engajamento e eficiência.
Uso de equipamentos adequados
Utilizar os equipamentos certos, como lixeiras diferenciadas, compactadores e recipientes adequados para resíduos perigosos, facilita a segregação e o armazenamento temporário de resíduos. Além disso, a adoção de tecnologias avançadas, como sensores inteligentes para monitorar a quantidade de resíduos, pode otimizar o processo de gestão.
Parcerias com empresas especializadas
Contar com a experiência e competência de empresas especializadas no tratamento de resíduos, como é o caso da Bioo, garante que o processo seja realizado conforme as melhores práticas e normativas legais. Isso inclui a transformação de resíduos em bioprodutos, como biometano e biofertilizantes.
Monitoramento e melhoria contínua
É necessário monitorar continuamente os processos e buscar melhorias. Auditar periodicamente os procedimentos, garante a eficiência e o cumprimento das regulamentações, além de identificar oportunidades de inovação na gestão dos resíduos.
Integração com a economia circular
Empresas que adotam uma visão de longo prazo podem alinhar sua gestão de resíduos com os princípios da economia circular. Ao transformar resíduos em insumos para novos processos produtivos, a empresa não apenas minimiza o desperdício, mas também contribui para uma cadeia de valor mais sustentável e competitiva.
Engajamento da comunidade e stakeholders
Por fim, é crucial envolver não apenas os colaboradores, mas também os stakeholders, incluindo fornecedores e parceiros. Promover a conscientização e a colaboração pode fortalecer a cultura de sustentabilidade, impulsionando resultados positivos tanto para os negócios quanto para a sociedade.
A segregação de resíduos é um pilar essencial para empresas que buscam operar de maneira sustentável, reduzir custos e minimizar impactos ambientais. Por meio de práticas eficientes e sustentáveis, como as promovidas pela Bioo, é possível transformar resíduos em recursos valiosos, alinhando operações empresariais com os princípios da economia circular e segurança ambiental.
Se sua empresa busca soluções como essa, conheça mais sobre a Bioo e nos ajude a contribuir para um mundo mais sustentável.